1 de Julho de 2022
- 2º Grau
Acesse: https://www.jusbrasil.com.br/cadastro
Tribunal de Justiça de Goiás TJ-GO - APELACAO CIVEL: AC 004XXXX-10.2010.8.09.0051 GOIANIA
Publicado por Tribunal de Justiça de Goiás
Detalhes da Jurisprudência
Órgão Julgador
6A CAMARA CIVEL
Partes
APELANTE: SKALA MEDH PRODUTOS MEDICOS HOSPITALARES LTDA, APELADO: ESTADO DE GOIAS
Publicação
DJ 1509 de 24/03/2014
Julgamento
18 de Março de 2014
Relator
DES. SANDRA REGINA TEODORO REIS
Acesse: https://www.jusbrasil.com.br/cadastro
Ementa
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITOS FISCAIS. MULTA PREVISTA NO ARTIGO 71, I, A DA LEI 11.651/91. ARGUIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE Nº 385-7/199. RECONHECIMENTO DE INEXISTÊNCIA DE CARÁTER CONFISCATÓRIO. POSSIBILIDADE DE DISCUSSÃO DA DÍVIDA TRIBUTÁRIA APÓS O PARCELAMENTO. ARGUIÇÃO REJEITADA PELA CORTE ESPECIAL DESTE TRIBUNAL. PROVA DA ILEGALIDADE DO AUTO DE INFRAÇÃO. ÔNUS DA PARTE AUTORA (ARTIGO 333, I DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL).
1. O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, por ocasião do julgamento da Arguição de Inconstitucionalidade nº 385-7/199, decidiu que a multa prevista no artigo 71, I, a da Lei 11.651/91 não tem, por si só, caráter confiscatório.
2. A Corte Especial deste Tribunal de Justiça rejeitou a arguição de inconstitucionalidade formulada pelo recorrente, na qual defendia a possibilidade de discussão da dívida tributária após o parcelamento, razão pela qual deve ser mantido o entendimento da sentença de que referido parcelamento configura confissão irretratável e implica em ausência de interesse de pleitear a nulidade do auto de infração referente aos mencionados débitos fiscais.
3. Não restando demonstrado, efetivamente, pela parte autora a ilegalidade do auto de infração, ônus este que lhe incumbia (artigo 333, I do Código de Processo Civil), deve ser mantida a cobrança da dívida tributária. APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDA E DESPROVIDA.
Acórdão
ACORDAM os integrantes da Quarta Turma Julgadora da 6ª Câmara Cível, à unanimidade de votos, em conhecer da Apelação, mas negar-lhe provimento, nos termos do voto da Relatora.